19/01/2012

Curtas Metragens de Georges Méliès

Une Partie de Cartes

Diretor: Georges Méliès
País: França
Cor: Preto e Branco
Ano: 1896
Locais de Filmagem: Montreuil, Seine-Saint-Denis, França
Duração: 00:01:18

Viagem À Lua
Diretor: Georges Méliès
Lançamento: 01/09/1902
Cor: Preto e Branco
Duração: 00:10:29


Le Voyage Dans La Lune é um filme francês do ano de 1902. Foi baseado em dois romances populares de seu tempo: Da Terra à Lua, de Julio Verne, e Os Primeiros Homens na Lua de H. G. Wells. Tinha em seu elenco Victor André, Bleuette Bernon, Brunnet, Jeanne d´Alcy e Henri Delannoy.
O filme teve roteiro e direção de Georges Méliès, com assistência de seu irmão Gaston Méliès. Foi extremamente popular em sua época e o mais conhecido das centenas de produções de Méliès. Foi, provavelmente, o primeiro filme de ficção científica e o primeiro a tratar de seres alienígenas, e usou recursos inovadores de animação e efeitos especiais, incluindo a famosa cena da nave pousando no olho da "Homem da lua".
Hoje possui domínio público, pois seus direitos autorais já expiraram.
Foi escolhido um dos cem melhores filmes do século XX no ranking da The Village Voice, ocupando a posição de número 84.
É o filme mais velho presente na lista do livro "1001 filmes para ver antes de morrer", de Steven Jay Schneider.
No Internet Archive esta disponibilizada uma cópia para download sob a licença "Creative Commons License: Public Domain".




Georges Méliès (08 de Dezembro de 1861 — 21 de Janeiro de 1932) foi um ilusionista francês de sucesso e um dos precursores do cinema, que usava inventivos efeitos fotográficos para criar mundos fantásticos.
Méliès, além de ser considerado o "pai dos efeitos especiais", fez mais de 500 filmes e construiu o primeiro estúdio cinematográfico da Europa. Também foi o primeiro cineasta a usar desenhos de produção e storyboards para projetar suas cenas. Era proprietário do Théatre Robert-Houdin em Paris, que havia pertencido ao famoso ilusionista francês Jean-Eugène Robert-Houdin.
Sua Carreira
Tudo começou quando o cineasta ganhou um protótipo criado pelo cinematógrafo inglês Robert William Paul e ficou tão entusiasmado com o mesmo, que saía filmando cenas do quotidiano em Paris. Um dia a própria câmara parou de repente, mas as pessoas não paravam de se mexer e quando ele voltou a filmar, a ação feita na filmagem era diferente da ação que ele estava filmando. A esta trucagem ele deu o nome de stop-action; criou várias outras como perspectiva forçada, múltiplas exposições ou filmagens em alta e baixa velocidade. Um de seus filmes mais conhecidos foi Le Voyage Dans la Lune (Viagem à Lua) de 1902, em que usou técnicas de dupla exposição do filme para obter efeitos especiais inovadores para a época.
Durante uma década, criando filmes fantasiosos e que divertiam crianças e adultos, Georges Méliès foi considerado o melhor cineasta do mundo. Chaplin o chamou de "o alquimista da luz".
Méliès estava presente na plateia que assistiu, em 28 de Dezembro de 1895 os Irmão Lumière fazerem a primeira projeção de um filme na história.
D. W. Griffith, que viria a ser um dos grandes diretores da história do cinema, disse "a ele tudo devo".
Lançado em 1997, o filme Une Séance Méliès ("Uma Sessão Méliès") homenageou o cineasta compilando 15 filmes seus apresentados por sua neta Madeleine Malthete-Mélies.
Com Le Voyage Dans la Lune, Méliès foi para a lista dos "1001 filmes para ver antes de morrer", de Steven Jay Schneider.
No livro infanto-juvenil "A invenção de Hugo Cabret" (Brian Selznick, 2007), Georges Méliès é dono de uma loja de brinquedos na estação ferroviária de Paris, apesar de ter sido dado como morto após o fim da Primeira Guerra Mundial. Depois que o professor da Academia Francesa de Cinema, René Tabard, e seu aluno Etienne Pruchon descobrem que Méliès está vivo, organizam uma grande festividade onde alguns de seus filmes são exibidos, resgatando assim sua vida e obra.



11/01/2012

Entrevista de Priscila Machado e Tiago Kinzári

Entrevista concedida ao Programa Quarto Mundo da TV USP, onde Priscila Machado e Tiago Kinzári falam sobre cinema independente, coletivos audiovisuais, a criação do Perifacine e OIA - Oficina de Iniciação Audiovisual, com trechos do vídeo "Fragmentos da Rua", o vídeo foi produzido durante uma oficina audiovisual por e para moradores em situação de rua e contou com a participação de Jeferson Ratoera (educador de edição e storyboard) e Ricardo Croata (educador de roteiro e câmera), da CPA.
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